17/04/2015

JORGE DONN (Les uns et les outres)

Para dar início a um espaço de reflexão sobre as artes e sobre as suas formas de expressão, devemos fazê-lo em grande. Esta não foi a primeira entrega ao fascínio de sentir outras coisas - tantas vezes inexplicáveis - e à explosão dentro do nosso corpo que uma obra de arte ou um artista nos pode provocar, mas foi, à época, uma das mais intensas. A exaltação é tal que o nosso corpo hesita entre reagir com lágrimas, risos, suores, arrepios. Que privilégio.

O filme é todo ele uma teia de dissolução da vida como a vemos todos os dias, um olhar novo, com um final que nos provoca facilmente o êxtase, como poucas coisas nos podem provocar. 
Ardi durante muito tempo, um daqueles fogos antigos, consumido pela beleza do acto. Sonhei e desejei profundamente poder assistir ao vivo a esta actuação, o que virtualmente é impossível.


JORGE DONN

Bolero ~ Ravel ~ no filme, "Les uns et les outres", de Jacques Tati

Aumentem o tamanho da imagem e o volume
e preparem-se para a viagem.

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